quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Sonhei

Sonhei que sonhei
Que vivia o que vivia
Que amava o que amava
Da forma que amava
E desse sonho só despertava
Quando já não acordava

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Guerra

Lançam-se granadas de fogo
Grita-se por socorro
Seguem-se provocações
E logo as retaliações...
Ninguém sabe quem a começou...
Poucos a querem terminar...

Bioteca

O mundo é uma biblioteca
Cada ser é um livro
Repleto de histórias...
Mas são poucos que os podem folhear
Ou ler toda a historia até ao seu final.

Fear

Exitem medos que não consigo extinguir...

Nem tão pouco explicar.

Por vezes é uma luta que travo contra algo que existe em mim.

Por vezes as palavras parecem tiros...

E uma nova luta se inicia

Entre o que sei ser verdade e sinto que o seja

E...

E vou deixando feridos espalhados por ai.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

...

Existe muita coisa para a qual não há explicação
E muitas mais são as duvidas que me inquietam.
E é nesta contanste procura
Que encontro o que não procurava.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

E se for um(a)....

Devaneio de alguém que nem sabe quem é
Ambição de alguém que quer esquecer quem foi
Glória de alguém que o sente por nada
Prepotência de quem nada tem
Orgulho de quem nada fez nem quer fazer
E se for apenas...

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Espelhado


Está imóvel.
Imagem reflectida.
Corpo, apenas corpo
Espelho algum conseguiria mais.
São cacos disformes e pontiagudos e afiados
Que magoam e torturam e cortam e rompem
O corpo que o espelho reflecte,
Como ele está imóvel
Como ele foi quebrado.

Baú

Tenho no meu baú guardada
Toda a minha história.
Aquela que todos conhecem
E aquela que só eu.
Não falo de fotografias ou postais
Ou lembranças ou recortes de jornais
Mas de algo que transcende objectos
estando inevitavelmente a eles ligado...
Algo além de imagens captadas no momento...
E por tudo isso tão meu.
Não tem chave, não tem segredo, não tem esconderijo.
Está em constante movimento... eu e ele.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Tic-Tac

Esta névoa vai para além do tempo metereológico
Prolonga-se pelo tempo cronometrado pelo relógio
Pelo seu tic-tac constante e metódico
Por cada tic e cada tac tacteia-se uma mudança
Às vezes não perceptivel ao tacto
Mas mais existente e persistente.

Volta

Se revolta
Dá uma reviravolta
Volta-se contra todos
Mas sempre volta...

Ao mesmo.