Silenciosa.
Chegou e eu aceitei-a...
Friamente, calmamente...
Pensei que a sua chegada me iria derrubar, mas não.
Mas agora...
Agora que ela cá está, percebo-a melhor.
A ausência é a sua fragância
E entranha-se por toda a parte...
Sinto-a em mim constantemente...
Nas paredes, nos espaços, nos gestos.
Gostaria que ela nunca tivesse chegado.
E não a consigo fazer partir.
E não consigo não a sentir.
E não a consigo fazer partir.
E não consigo não a sentir.
Foto: Catarina Vidal