Viveu fazendo da areia a sua cama
E da lua o seu candeeiro.
O mar embalava-o nas longas noites,
E som entoava melódico
Na pobre cabana,
Construída com pouca mais que tábuas
De velhos barcos destruídos pelas ondas.
Aquela praia era a sua vida
E as suas pegadas...
Ele não as consegue levar.
sexta-feira, 28 de maio de 2010
segunda-feira, 24 de maio de 2010
A velha
A luz ténue do candeeiro publico
Iluminava a sala.
Na velha poltrona,
Sentada a velha dona.
A chuva caia copiosamente.
Parecia que revia em cada gota,
Cada lágrima contida por tão longo tempo.
-Pelo menos a chuva sabe que ao cair será sentida- pensava ela-
As minhas lágrimas não, nem as choradas, nem as escondidas.
Ninguém as sabe, só eu...
De mim ninguém sabe... nem eu.
Iluminava a sala.
Na velha poltrona,
Sentada a velha dona.
A chuva caia copiosamente.
Parecia que revia em cada gota,
Cada lágrima contida por tão longo tempo.
-Pelo menos a chuva sabe que ao cair será sentida- pensava ela-
As minhas lágrimas não, nem as choradas, nem as escondidas.
Ninguém as sabe, só eu...
De mim ninguém sabe... nem eu.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Velho e só
Arrasta o seu corpo velho
Sozinho e solitário...
Empurrado pelos velhos fantasmas
Companheiros de toda a vida.
Sozinho e solitário...
Empurrado pelos velhos fantasmas
Companheiros de toda a vida.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
A casa
As casas antigas, com história, têm outro valor...
Têm uma alma própria, capaz de teletransportar quem por lá passa, não para o futuro mas para um passado!
Um passado que parece revivido a cada passo que se dá ao percorrer o velho soalho, a cada janela que se abre acompanhada pelo sol, a cada parede manchada pelo velho mobiliário e quadros que a habitavam...
Têm uma alma própria, capaz de teletransportar quem por lá passa, não para o futuro mas para um passado!
Um passado que parece revivido a cada passo que se dá ao percorrer o velho soalho, a cada janela que se abre acompanhada pelo sol, a cada parede manchada pelo velho mobiliário e quadros que a habitavam...
Não acredito em fantasmas... acredito nas histórias.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Fumo, fumaça e o resto da cachaça
Pega no cigarro.
O lume dá-lhe vida
Que cada travo consome
Fica no ar o cheiro da saudade
Fica na boca o sabor do proibido...
Entre o fumo e a fumaça
Esquecesse da sua desgraça.
Fica o copo vazio
E corpo de alma já vazio
Enche-o.
E enche e vasa...
E entre a cachaça e o copo
Vasa um vida
Como fumaça,
Consumida.
O lume dá-lhe vida
Que cada travo consome
Fica no ar o cheiro da saudade
Fica na boca o sabor do proibido...
Entre o fumo e a fumaça
Esquecesse da sua desgraça.
Fica o copo vazio
E corpo de alma já vazio
Enche-o.
E enche e vasa...
E entre a cachaça e o copo
Vasa um vida
Como fumaça,
Consumida.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Orai
Haja fé...
Bem vamos precisar dela.
Precisamos de pagar pelos nossos erros
Mais por sacrifio do que por zelo.
Para ele lá estar alguém fez por isso.
Mas entre maioria e minoria
Todos pagam a factura
Que apenas alguns pediram.
Orai, orai
Ora ai está.
Bem vamos precisar dela.
Precisamos de pagar pelos nossos erros
Mais por sacrifio do que por zelo.
Para ele lá estar alguém fez por isso.
Mas entre maioria e minoria
Todos pagam a factura
Que apenas alguns pediram.
Orai, orai
Ora ai está.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Estranha gente
O Benfica ganha o campeonato
O país pára para festejar.
O Papa vem a Portugal
O país pára para festejar
O ministro diz que o iva deve subir
E o pais continua a festejar.
Estranha gente a deste país...
Esta estranha gente bem se lamenta
Mas estranhamente pouco mais que isso.
O país pára para festejar.
O Papa vem a Portugal
O país pára para festejar
O ministro diz que o iva deve subir
E o pais continua a festejar.
Estranha gente a deste país...
Esta estranha gente bem se lamenta
Mas estranhamente pouco mais que isso.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Realmente meu
A ira consome as entranhas do seu ser.
Rasga as suas roupas
Como se do seu corpo se tratasse.
Retiram de si tudo o que não é realmente seu
Com uma brutalidade cobarde.
Retirem tudo! - grita -
Ninguem conseguira retirar,
Por muito que me torturem ao tentar,
Aquilo que é
Realmente meu.
Rasga as suas roupas
Como se do seu corpo se tratasse.
Retiram de si tudo o que não é realmente seu
Com uma brutalidade cobarde.
Retirem tudo! - grita -
Ninguem conseguira retirar,
Por muito que me torturem ao tentar,
Aquilo que é
Realmente meu.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Menina Medeiros
A menina Medeiros decidiu prescindir da comparticipação nas suas despesas de viagens a Paris...
Citando a mesma: 'há limites para tudo!'
Não poderia estra mais de acordo.
O altruismos desta menina faz com que eu não perca a fé no ser humano!
Citando a mesma: 'há limites para tudo!'
Não poderia estra mais de acordo.
O altruismos desta menina faz com que eu não perca a fé no ser humano!
Subscrever:
Mensagens (Atom)