sexta-feira, 11 de novembro de 2011

democracia...

democracia = demo + kratos

Kratos, palavra grega, que significa força, poder.
Demo, palavra que representa seres demoniacos

Ou seja democracia significa poder dos demos (demónios)... visto assim sabemos quem nos governa...

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Aparição do dia 13

Ontem tivemos novas noticias do governo português... A coisa não está preta, está com uma cor mais escura, ainda não identificada, mas à qual eu chamaria miséria.

Enquanto alguns, não tantos como habitualmente, glorificavam Nossa Senhora de Fátima pela sua aparição, eis que outra aparição se dava. Os carrascos revelaram-se. Continuem à espera do milagre da Fátima, continuem...

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Por coincidência ou por consequência
Nessa altura perdi a consciência
E como emoção não é ciência...
Paciência... não houve coerência.

Paradito...

Falta de inspiração ou excesso de preocupação...
Não sei bem!!!!!!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

a voz do medo...

A voz soa como um trovão
Cada vez mais perto, mais perto, mais perto.
Não existe história que me faça adormecer, e esta noite promete ser longa e penosa...
E existe um luz de presença que não me deixa ver... apenas vislumbrar.
E isso assusta...
Tenho medo do herói desta história.

Avante!

Gostava que o mundo seguisse avante!

Que soltasse as amarras do preconceito...

E fosse à luta!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Ai Portugal, Portugal...






Portugal não é um pais à beira mar plantado...
É um pais à beira mar ENTERRADO!

terça-feira, 5 de julho de 2011

quarta-feira, 1 de junho de 2011

A visita...

Ela chegou...
Silenciosa.
Chegou e eu aceitei-a...
Friamente, calmamente...
Pensei que a sua chegada me iria derrubar, mas não.
Mas agora...
Agora que ela cá está, percebo-a melhor.
A ausência é a sua fragância
E entranha-se por toda a parte...
Sinto-a em mim constantemente...
Nas paredes, nos espaços, nos gestos.
Gostaria que ela nunca tivesse chegado.
E não a consigo fazer partir.
E não consigo não a sentir.




      Foto: Catarina Vidal

quarta-feira, 25 de maio de 2011

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Sonho sonhado, nunca vivido

Procuro a terra dos sonhos...
Raios!!!!!!
Parem de me acordar.
Não me torturem com esta constante necessidade de manter os olhos abertos.
Não me queiram manter acordada, nesta realidade eu não existo.
Deixem-me levar pelo sonho que um dia foi escrito
E que eu o quero viver.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Pé ante pé

Pé ante pé
Sobre o fio suspenso,
Qual trapezista,
O final do fio é tudo o que deseja...
Que bom seria
O equilibrio entre esse final
E todo o circo à volta criado.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Mundo do não ver

Vivemos no mundo do não ver.
Não ver a miséria que nos rodeia
há sempre quem esteja pior que nós
Não ver as guerras cobardes que se travam
cujos motivos são camuflados, desconhecidos ou desnecessários
Não ver a arrogância do capitalismo
onde as formiguinhas trabalham para cigarra
Não ver a destrição do planeta
onde cada destruição tem perpetuação incalculável...
Não ver... Não ver nada!
é mais fácil virar a cara para não ver, mudar de canal para não saber, mudar de lugar para nada fazer... mudar de vida sem deixar de sobreviver... e continuar a ser um cobarde.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Reinvenção

A reinvenção é uma solução!
Então, reinvente-se a democracia!
Reinvente-se a autoridade do povo!
Reinvente-se o direito de reivindicar direitos!
Reinvente-se a aplicação das leis!
Reinvente-se a coragem!
Reinvente-se a LIBERDADE!

Reinventemo-nos!

Hoje...

Hoje queria ser escritora e conseguir transpor para palavras o que sinto.
Não consigo.

Conjugar verbos não vai criar acções,
Utilizar adjectivos não vai adjectivar realmente a realidade,
Figuras de estilo, não criaram as figuras que desejo.

Guardo as folhas, guardo as canetas e fecho a gaveta...
Vou praticar acções, tentar mudar esta realidade e esperar pessoas melhores...

sexta-feira, 25 de março de 2011

Ligo a TV e...

Caem bombas, caem ditaduras, caem governos, caem prédios, cai a crença.
Sobe o petróleo, sobe o défice e sobe o mar e tudo leva, e sobe a revolta...
E neste sobe e desce, a terra continua a girar, assim como alguns, sobre si própria...
Não sei se o mundo acaba em 2012 como diz a profecia... mas certamente será diferente daquele que até agora conheciamos.

quarta-feira, 2 de março de 2011

------

tchiuuuuu...
Deixa ouvir o que se passa.
Não, prefiro não ouvir...
Se não ouvir, é porque está calmo...
Bem, calmo não estará, o silêncio não esconde os mortos.
Tinha medo antes, tenho medo agora, e tenho medo do amanhã.
Serei a única a ter medo?
Calma! Estou com medo do amanhã porque o desconheço, só isso.
Pior as coisas não vão ficar... Ou ficarão?
Continuo sem ouvir nada... vou sair, tenho que saber o que se passa.
Deixo-vos aqui, mas volto. Não deveria ter saido antes, devia ter ficado aqui... desculpem. Não consegui ouvir gritos de ordem e eu aqui, parada...
Malditos, maldita bomba que vos levou... levou-vos mas não levou a minha coragem.
Vou sair, tenho que sair, tenho de ver o que há lá fora...
Bang... bang... bang...

Quem dera

Quem dera o dom de abrir um caderno
E descrever com letras a minha vida...
Quem dera o dom de ao som da musica
Contar o que me vai na alma...
Quem dera o dom de colorir uma tela
E nela deixar um pouco da minha história...
Quem dera ser artista... sem o ser.

terça-feira, 1 de março de 2011

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Ao Elio.

Existem pessoas que passam pela nossa vida e deixam marcas.
Hoje disse 'até breve' a uma delas.

Não partiu no sentido mais romanciado da partida, não se foi encontrar com outros no além mundo, se é que isso existe. Apenas vai seguir outro rumo, abraçar outros projectos e alcançar o que deseja. Talvez não encontres um caminho fácil mas... começas numa estarda romana, depois numa de paralelo, depois uma de alcatrão corcomido pelo tempo, depois uma com bom asfalto e depois... uma via rápida com 4 faixas e sem via verde :)

Ao longo do tempo que com ele convivi conheci alguém cheio de convicções e que não desarma por nada... firme como uma rocha.
E o adjectivo de rocha fica-se apenas por aqui pois tem um bom coração. Não chorou com a surpresa, mas comoveu-se e isso valeu a pena... para mim.
Mais do que as recordações que leva para casa, tenho a certeza que também leva, e vai guardar para sempre, os abraços, os sinceros, os bem apertados que aqueles que realmente gostam dele lhe deram.

Não és o elo mais fraco meu amigo, é o Elio mais forte.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A vida é bela!

O Sábado de sol prometia...
Rumamos ao Minho e almoçamos em Vila Nova de Cerveira. Quer pela esplanada, quer pelo aquamuseu, a paragem valeu a pena. Deliciamo-nos a apreciar as brincadeiras das lontras, a sua graciosidade a entrar na água e a sua persistência na caça ao lagostim fugitivo.



Paragem seguinte: Valença.
'Portões de Crasto', foi o inicio da nossa pequena caminhada pela  Grande Rota da Travessia da Ribeira Minho, não tanto pela prática desportiva mas pela curiosidade de ver o observatório e o painel que lá existia :)



Entramos na magia do Mosteiro de Sanfins... aquele lugar está envolvido por um atmosfera que intimida mas impulsiona à descoberta. O carvalhal que o circunda é maravilhoso e realça o misticismo do lugar. A sua igreja com imensa simbologia pagã não deixa ninguém indiferente... assim como a degradação do mosteiro. Aqueles arcos, fachadas, janelas contém histórias que se apagam a cada pedra que cai...
Consegui imaginar monges a caminhar por aquelas terras com os seus passos calmos e tranquilos... E um cavaleiro a chegar, montado no seu cavalo a pedir abrigo para um tempo de clausura...

Jantamos em Monção e rumamos à casa onde nos instalamos. Uma casa acolhedora... Pela manhã ao abrir as portadas da varanda do quarto viamos o verde da paisagem minhota. Claro que noutra varanda poderiamos apreciar uma gaiola com pássaros embalsamados, mas essa imagem tenebrosa não diminui a nossa boa disposição. Depois de uma banhoca numa cabine de hidromassagam estava prontissima para mais um dia.

No inicio da nosso passeio passamos por uma aldeia onde havia muitas pessoas na rua, provavelmente porque era hora da missa, mas, e apesar de aparentemente uma aldeia como tantas outras revelou-se demoníaca pois é povoada por, e passo a citar, velhas góticas, arruaceiros agrícolas e motociclistas doidos... foi demencial e não dá para descrever o horror!

Nas brandas de Val de Poldros podemos conhecer um tipo de construção que servia de abrigo a quem passava os seus dias e noites de Verão no alta da montanha, em tempos onde a agricultura não era apenas um profissão mas um modo de vida, e onde tudo funcionava com base nela. São casas pequenas todas em pedra repletas de simplicidade e histórias cuja História nunca nos dará a conhecer mas que cada um pode escrever através da imaginação nos livros da nossa própria história.

Almoçamos um belo repasto e partimos com destino a casa mas com mais algumas surpresas pelo meio...
Em Melgaço, mais propriamente Lamas de Mouro, deparamo-nos com a mais imprevisivel das imagens: uma vaca barrosã a trocidar um Pai Natal!!!! lollollol



Lanchamos em Castro Laboreiro e a ultima paragem foi em Pousafoles onde existe um igreja com uma fachada original.

Foi um excelente fim de semana em excelente companhia...

A vida é bela!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

No prédio da solidão

No alto do meu prédio
Observei vidas a passarem, a cruzarem-se sem se verem...
No meio da multidão o que reinava era a solidão.
Ela, a minha companheira de todas as horas.
A desumanidade da humanidade...
É nisto que a humanidade se está a transformar.
Não se conhece o vizinho do lado
Nem se dá pela sua falta.
Cruzam-se connoco no mundinho do nosso prédio...
Descruzam-se as vidas de afecto e de infecto.
Cada casa é um mundo recto
Como se o mundo redondo não existisse.
Aprende-se a palavra EU...
Tudo o resto desaparece da gramática dos afectos.
Viver não é apenas mera existência
É existir para além de nós...
É existir para mais alguém...

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Conduzia...

Existe um momento, na vida de toda a gente, portador de licença de condução, em que aquela história da condução defensiva e civismo na estrada não passa de uma mera utopia e o que nos apetece verdadeiramente é...
É conduzir desenfreadamente atrás do carro do fulano que se atravessou à nossa frente ou nos ultrapassou quando não devia, ou fazer marcha atrás para partir o espelho do fulano que nos roubou o lugar de estacionamento e ainda se riu na nossa cara, ou então fazer com que a fulaninha, que se quer colocar na fila da autoestrada à nossa frente e que vem como quem não quer a coisa na berma, se enerve e se atire literalmente contra os rails... ou então bater de propósito contra o individuo que se atravessou à nossa frente sem dar o pisca, nos obriga a uma travagem brusca, chama-nos todos os nomes bonitos e diz: só foi pena não teres batido! Nada que a colocação da primeira mudança, o largar da embraiagem e o pisar do acelarador não resolva... Pum!@&?

Ora aí está!

De loucos todos temos um pouco.

...



Ascendeu ao fim do mundo


E... apagou-se.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Sentidos opostos

O negro virou cor
No vazio viu a alma
No meio do nada estava tudo...
E mesmo assim seguiu a estrada certa...
No sentido errado.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Saudades

As saudades sentem-se por tempos e pessoas que nos fizeram felizes...
e isso por si só já vale a saudade.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

A malta

Existem pessoas que passam pela nossa vida e que simplesmente desaparecem, outras há que fazemos questão que permaneçam... nem que seja uma vez por ano.
Isso acontece com os meus campanheiros e amigos de secundário, e com o mais temivel professor de muitos adolescentes... o de matamética.
Existiu uma lendária turma (e não,não é uma utopia) que primava pelo companheirismo, alegria e, em alguns casos, muita dedicação aos estudos e, na sua maioria, convicção nos seus objectivos.

Quem não se lembra dos nossos passeios e das sua peripécias?


Quem não se lembra das horas passadas a jogar UNO, a contar histórias disparatadas, a rir dos outros e de nós, a falar dos nossos amores e desamores, a estudar para os testes (ok, para alguns isto pode ser uma utopia)...



Quem não se lembra destes momentos? Eu jamais os esquecerei.


(numa aula de matamática, garanto que foi uma excepção professor)

Uns casaram, outros já se divorciaram, outros permanecem solteiros mas bons rapazes. Uns tiveram filhos, para outros é apenas um projecto para o futuro, ou não. Uns moram por cá... outros por lá, outros por aí...

Mas quando nos encontramos, graças ao empenho da nossa Catarina, parece que o tempo não passou e que voltamos a sair de uma qualquer sala de aula e nos dirigimos para o polivalente...

Eu? Continuo um criança! :)
E não vos quero ver crescer... quero vos ver envelhecer! =)