Existem pessoas que passam pela nossa vida e deixam marcas.
Hoje disse 'até breve' a uma delas.
Não partiu no sentido mais romanciado da partida, não se foi encontrar com outros no além mundo, se é que isso existe. Apenas vai seguir outro rumo, abraçar outros projectos e alcançar o que deseja. Talvez não encontres um caminho fácil mas... começas numa estarda romana, depois numa de paralelo, depois uma de alcatrão corcomido pelo tempo, depois uma com bom asfalto e depois... uma via rápida com 4 faixas e sem via verde :)
Ao longo do tempo que com ele convivi conheci alguém cheio de convicções e que não desarma por nada... firme como uma rocha.
E o adjectivo de rocha fica-se apenas por aqui pois tem um bom coração. Não chorou com a surpresa, mas comoveu-se e isso valeu a pena... para mim.
Mais do que as recordações que leva para casa, tenho a certeza que também leva, e vai guardar para sempre, os abraços, os sinceros, os bem apertados que aqueles que realmente gostam dele lhe deram.
Não és o elo mais fraco meu amigo, é o Elio mais forte.
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
A vida é bela!
Rumamos ao Minho e almoçamos em Vila Nova de Cerveira. Quer pela esplanada, quer pelo aquamuseu, a paragem valeu a pena. Deliciamo-nos a apreciar as brincadeiras das lontras, a sua graciosidade a entrar na água e a sua persistência na caça ao lagostim fugitivo.
Paragem seguinte: Valença.
'Portões de Crasto', foi o inicio da nossa pequena caminhada pela Grande Rota da Travessia da Ribeira Minho, não tanto pela prática desportiva mas pela curiosidade de ver o observatório e o painel que lá existia :)
Consegui imaginar monges a caminhar por aquelas terras com os seus passos calmos e tranquilos... E um cavaleiro a chegar, montado no seu cavalo a pedir abrigo para um tempo de clausura...
Jantamos em Monção e rumamos à casa onde nos instalamos. Uma casa acolhedora... Pela manhã ao abrir as portadas da varanda do quarto viamos o verde da paisagem minhota. Claro que noutra varanda poderiamos apreciar uma gaiola com pássaros embalsamados, mas essa imagem tenebrosa não diminui a nossa boa disposição. Depois de uma banhoca numa cabine de hidromassagam estava prontissima para mais um dia.
Almoçamos um belo repasto e partimos com destino a casa mas com mais algumas surpresas pelo meio...
Em Melgaço, mais propriamente Lamas de Mouro, deparamo-nos com a mais imprevisivel das imagens: uma vaca barrosã a trocidar um Pai Natal!!!! lollollol
Lanchamos em Castro Laboreiro e a ultima paragem foi em Pousafoles onde existe um igreja com uma fachada original.
Foi um excelente fim de semana em excelente companhia...
A vida é bela!
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
No prédio da solidão
No alto do meu prédio
Observei vidas a passarem, a cruzarem-se sem se verem...
No meio da multidão o que reinava era a solidão.
Ela, a minha companheira de todas as horas.
A desumanidade da humanidade...
É nisto que a humanidade se está a transformar.
Não se conhece o vizinho do lado
Nem se dá pela sua falta.
Cruzam-se connoco no mundinho do nosso prédio...
Descruzam-se as vidas de afecto e de infecto.
Cada casa é um mundo recto
Como se o mundo redondo não existisse.
Aprende-se a palavra EU...
Tudo o resto desaparece da gramática dos afectos.
Viver não é apenas mera existência
É existir para além de nós...
É existir para mais alguém...
Observei vidas a passarem, a cruzarem-se sem se verem...
No meio da multidão o que reinava era a solidão.
Ela, a minha companheira de todas as horas.
A desumanidade da humanidade...
É nisto que a humanidade se está a transformar.
Não se conhece o vizinho do lado
Nem se dá pela sua falta.
Cruzam-se connoco no mundinho do nosso prédio...
Descruzam-se as vidas de afecto e de infecto.
Cada casa é um mundo recto
Como se o mundo redondo não existisse.
Aprende-se a palavra EU...
Tudo o resto desaparece da gramática dos afectos.
Viver não é apenas mera existência
É existir para além de nós...
É existir para mais alguém...
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Conduzia...
Existe um momento, na vida de toda a gente, portador de licença de condução, em que aquela história da condução defensiva e civismo na estrada não passa de uma mera utopia e o que nos apetece verdadeiramente é...
É conduzir desenfreadamente atrás do carro do fulano que se atravessou à nossa frente ou nos ultrapassou quando não devia, ou fazer marcha atrás para partir o espelho do fulano que nos roubou o lugar de estacionamento e ainda se riu na nossa cara, ou então fazer com que a fulaninha, que se quer colocar na fila da autoestrada à nossa frente e que vem como quem não quer a coisa na berma, se enerve e se atire literalmente contra os rails... ou então bater de propósito contra o individuo que se atravessou à nossa frente sem dar o pisca, nos obriga a uma travagem brusca, chama-nos todos os nomes bonitos e diz: só foi pena não teres batido! Nada que a colocação da primeira mudança, o largar da embraiagem e o pisar do acelarador não resolva... Pum!@&?
Ora aí está!
De loucos todos temos um pouco.
É conduzir desenfreadamente atrás do carro do fulano que se atravessou à nossa frente ou nos ultrapassou quando não devia, ou fazer marcha atrás para partir o espelho do fulano que nos roubou o lugar de estacionamento e ainda se riu na nossa cara, ou então fazer com que a fulaninha, que se quer colocar na fila da autoestrada à nossa frente e que vem como quem não quer a coisa na berma, se enerve e se atire literalmente contra os rails... ou então bater de propósito contra o individuo que se atravessou à nossa frente sem dar o pisca, nos obriga a uma travagem brusca, chama-nos todos os nomes bonitos e diz: só foi pena não teres batido! Nada que a colocação da primeira mudança, o largar da embraiagem e o pisar do acelarador não resolva... Pum!@&?
Ora aí está!
De loucos todos temos um pouco.
Subscrever:
Mensagens (Atom)