quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
O Natal
Eu adoro o Natal…
As árvores de Natal de plástico, os presentes, o Pai Natal, o presépio e o intermitente piscar de luzes por todos os lados.
Mesmo que não seja cristão, ninguém consegue escapar ao Natal…Influenciadas pela omnipresença do espírito natalício as pessoas encontram o que de melhor têm em si e partilham com os outros... ou não.
As árvores de Natal de plástico, os presentes, o Pai Natal, o presépio e o intermitente piscar de luzes por todos os lados.
Mesmo que não seja cristão, ninguém consegue escapar ao Natal…Influenciadas pela omnipresença do espírito natalício as pessoas encontram o que de melhor têm em si e partilham com os outros... ou não.
Dizem que o Natal é quando o homem quiser… Gosto de pensar que sim, e que apenas colocámos os adornos nesta data.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
A pobreza
Num banco de jardim estava sentada a pobreza. De marmita na mão, saco de farrapo ao lado e chuva a embalar. A sua alienação do mundo era tal que nem levantou o rosto para me olhar, nem a mim nem a ninguém. Dianta dela estava tudo o que lhe interessava... a comida.
Depois disso, ela iria levantar-se, levando consigo o seu saco de farrapo e peso da sua existência.
Quando a noite cair e o frio se manisfestar na sua plenitude, irá se encolher num qualquer canto, deste único mundo...
Este mundo que tem como filho a pobreza e como neto a indiferença.
Depois disso, ela iria levantar-se, levando consigo o seu saco de farrapo e peso da sua existência.
Quando a noite cair e o frio se manisfestar na sua plenitude, irá se encolher num qualquer canto, deste único mundo...
Este mundo que tem como filho a pobreza e como neto a indiferença.
Morte
Hoje a morte bateu à porta.
Lutaram para a deixar do lado de fora
Mas não existe força que lhe resista...
Lutaram para a deixar do lado de fora
Mas não existe força que lhe resista...
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
O açucar
Parece que a possivel falta de açucar conseguiu mobilizar mais pessoas do que os estado de sitio em que se encontra o nosso país...
Será mais fácil arregaçar as mangas para fazer um bolo do que para tentar mudar o rumo desta história...
É provável que sim, mas não vejo prazer algum em comer um bolo se existirem pessoas que nem pão têm... e essa pessoa posso ser eu, podes ser tu...
Afinal, o que é que realmente importa?
Será mais fácil arregaçar as mangas para fazer um bolo do que para tentar mudar o rumo desta história...
É provável que sim, mas não vejo prazer algum em comer um bolo se existirem pessoas que nem pão têm... e essa pessoa posso ser eu, podes ser tu...
Afinal, o que é que realmente importa?
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
No silência das palavras...
Silenciosamente, sem palavras
Sei que me amas...
O barulho das palavras nem sempre é tão verdadeiro.
Sei que me amas...
O barulho das palavras nem sempre é tão verdadeiro.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
anjo negro
Ronda anjo negro
Envolve-me em teus braços
E de repente...
Destino sobejamente alcançado!
E olho os outros fora de mim
Se em mim alguma vez estive.
Envolve-me em teus braços
E de repente...
Destino sobejamente alcançado!
E olho os outros fora de mim
Se em mim alguma vez estive.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Manifesta
Manifestem os Homens as suas convicções...
Existirá sempre quem as queira contrariar, e esses poderão ser em menor número...mas nem sempre as forças são medidas com a mesma ordem de grandeza.
Existirá sempre quem as queira contrariar, e esses poderão ser em menor número...mas nem sempre as forças são medidas com a mesma ordem de grandeza.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Mente
A mente conduz o corpo.
O corpo que nem sempre segue a mente
Mente que quer seguir o coração
Mas esse... nem sempre segue gente
O corpo que nem sempre segue a mente
Mente que quer seguir o coração
Mas esse... nem sempre segue gente
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
O velho relógio do meu avô
O despertador acordou-me. Desta vez não me sobressaltei. Afinal existiam coisas na minha vida mais assustadoras que o barulho estridente daquele aparelhito mecânico herdado do meu avô.
Levantei-me e desviei o olhar do espelho. Não queria ver o meu reflexo pois junto com ele desfilavam imagens de anos passados, de dias recentemente vividos e previa-se um futuro com o qual eu não queria viver.
Preparei-me rapidamente, aliás nem poderia ser de outra forma. Os meus pertences resumiam-se a uma mala. Ela continha tudo o que eu tinha de valor, incluíndo o velho relógio do meu avô.
Sai do albergue que foi minha casa por uma noite e voltei à minha casa de sempre: a rua.
Vagueei pela cidade e sentei-me num banco do jardim central. Por lá havia uma feira infantil e deliciei-me a ver as crianças brincar, cheias de alegria e de sonhos. Ah! os sonhos, onde andariam os meus...
Enquanto divagava no meu íntimo, aproximou-se de mim uma menina. Parecia uma princesa, com uns olhos azuis tão doces que esbocei um sorriso sem saber bem o porquê.
A menina apresentou-se, chamava-se Maria. Eu não me apresentei, achei desnecessário que ela obtivesse qualquer tipo de informação de quem vivia na rua e levantei-me. Porém a sua pequenina mão delicada agarrou-me e perguntou-me:
- Está a fugir de mim?
Parece que ela estava a ver a cena de modo invertido, era ela quem deveria fugir, não eu.
Sentou-se no mesmo banco de onde me tinha levantado e literalmente disparou um rol de perguntas. A quantidade foi tanta que apenas retive a primeira: quem era eu.
Eu? Eu era alguém sem nome, sem casa, sem familia e sem sonhos.
O silêncio imperou e apenas se ouviu o tic-tac do velho relógio do meu avô.
A pequenina deu-me a mão para que me sentasse e disse:
- Que tem nessa maleta? Estou a ouvir um barulho...
Retirei o relógio e mostrei-o dizendo:
-É a única coisa de valor que tenho, era do meu avô.
Olhou-o, sorriu:
- Quer que lhe conte um dos seus sonhos?
- Não precisas. Já me fizeste ter um.
Sorri para Maria, peguei no velho relógio e parti.
Levantei-me e desviei o olhar do espelho. Não queria ver o meu reflexo pois junto com ele desfilavam imagens de anos passados, de dias recentemente vividos e previa-se um futuro com o qual eu não queria viver.
Preparei-me rapidamente, aliás nem poderia ser de outra forma. Os meus pertences resumiam-se a uma mala. Ela continha tudo o que eu tinha de valor, incluíndo o velho relógio do meu avô.
Sai do albergue que foi minha casa por uma noite e voltei à minha casa de sempre: a rua.
Vagueei pela cidade e sentei-me num banco do jardim central. Por lá havia uma feira infantil e deliciei-me a ver as crianças brincar, cheias de alegria e de sonhos. Ah! os sonhos, onde andariam os meus...
Enquanto divagava no meu íntimo, aproximou-se de mim uma menina. Parecia uma princesa, com uns olhos azuis tão doces que esbocei um sorriso sem saber bem o porquê.
A menina apresentou-se, chamava-se Maria. Eu não me apresentei, achei desnecessário que ela obtivesse qualquer tipo de informação de quem vivia na rua e levantei-me. Porém a sua pequenina mão delicada agarrou-me e perguntou-me:
- Está a fugir de mim?
Parece que ela estava a ver a cena de modo invertido, era ela quem deveria fugir, não eu.
Sentou-se no mesmo banco de onde me tinha levantado e literalmente disparou um rol de perguntas. A quantidade foi tanta que apenas retive a primeira: quem era eu.
Eu? Eu era alguém sem nome, sem casa, sem familia e sem sonhos.
O silêncio imperou e apenas se ouviu o tic-tac do velho relógio do meu avô.
A pequenina deu-me a mão para que me sentasse e disse:
- Que tem nessa maleta? Estou a ouvir um barulho...
Retirei o relógio e mostrei-o dizendo:
-É a única coisa de valor que tenho, era do meu avô.
Olhou-o, sorriu:
- Quer que lhe conte um dos seus sonhos?
- Não precisas. Já me fizeste ter um.
Sorri para Maria, peguei no velho relógio e parti.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Greve
Quando se fala na próxima greve geral surge, como que umbilicalmente ligado, o medo de participar ou não.
Como alguém me dizia, com o espirito de pânico/prepotência que reina, o receio de um trabalhador se tornar dispensável, apenas por fazer valer os seus direitos, é perfeitamente legitimo.
Por certo algumas entidades patronais utilizaram este direito, que está devidamente consagrado na lei, para seleccionar os 'indesejáveis', fazendo prevalecer as convicções dos trabalhadores sobre o desempenho profissional.
Parece que estamos a regredir e que tememos por fazer valer os nossos direitos. Entre o mal e o pior, onde ficamos?
Quem fizer greve, será mártire ou herói?
(No seguimento da nossa conversa...)
Como alguém me dizia, com o espirito de pânico/prepotência que reina, o receio de um trabalhador se tornar dispensável, apenas por fazer valer os seus direitos, é perfeitamente legitimo.
Por certo algumas entidades patronais utilizaram este direito, que está devidamente consagrado na lei, para seleccionar os 'indesejáveis', fazendo prevalecer as convicções dos trabalhadores sobre o desempenho profissional.
Parece que estamos a regredir e que tememos por fazer valer os nossos direitos. Entre o mal e o pior, onde ficamos?
Quem fizer greve, será mártire ou herói?
(No seguimento da nossa conversa...)
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Português
Problema português:
O português (leia-se língua portuguesa) é traiçoeiro... os portugueses são maliciosos e está instalada a confusão em certas e determinadas conversas.
Conclusão: o problema não é a lingua, é a mente!
O português (leia-se língua portuguesa) é traiçoeiro... os portugueses são maliciosos e está instalada a confusão em certas e determinadas conversas.
Conclusão: o problema não é a lingua, é a mente!
Roubo
Estamos a ser roubados!
Isto é um roubo em grande escala...
O pior? O pior é que todos sabem mas nem adianta chamar a policia.
Isto é um roubo em grande escala...
O pior? O pior é que todos sabem mas nem adianta chamar a policia.
Precipicio
Sinto-me ao pé de um precipicio!
A queda é em massa e eminente e assustadora e...
Existirá forças para trepar de novo?
E construir um ponte que una os dois lados deste fosso?
Haverá quem a queira fazer?
A queda é em massa e eminente e assustadora e...
Existirá forças para trepar de novo?
E construir um ponte que una os dois lados deste fosso?
Haverá quem a queira fazer?
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Jogo de perda
Mata... (Re)mata...
Tanta estratégia
Tanta tragédia.
Colhe... (Re)colhe...
Quem ofende?
Quem defende?
Não há ganhos
Só há perdas
Uns não ganham nada
Outros perdem tudo.
Tanta estratégia
Tanta tragédia.
Colhe... (Re)colhe...
Quem ofende?
Quem defende?
Não há ganhos
Só há perdas
Uns não ganham nada
Outros perdem tudo.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
A caixa do disparate
A caixinha mágica ontem mais parecia uma caixa a cuspir disparates.
Cada som que emitia maior era a minha indignação e crescente se tornava a minha revolta.
Como é que é possível?
Como é que é possivel que alguém possa afirmar que o facto de votar contra significa sacudir a culpa? Isso seria compreensivel se estivesse a falar de uma abstenção, isso sim é voto cobarde, nem é carne nem é peixe; se der certo ouve-se 'nós não votamos contra', se der para o torto 'nós não votamos a favor'...
Realmente a TV é um absurdo.
Cada som que emitia maior era a minha indignação e crescente se tornava a minha revolta.
Como é que é possível?
Como é que é possivel que alguém possa afirmar que o facto de votar contra significa sacudir a culpa? Isso seria compreensivel se estivesse a falar de uma abstenção, isso sim é voto cobarde, nem é carne nem é peixe; se der certo ouve-se 'nós não votamos contra', se der para o torto 'nós não votamos a favor'...
Realmente a TV é um absurdo.
Fuga
Refugiados naquela terra
Sentem que perderam mais que o chão
Perderam a sua identidade
Perderam-se de si próprios...
E vagueiam por ali
Como se nada fossem
Sentem que perderam mais que o chão
Perderam a sua identidade
Perderam-se de si próprios...
E vagueiam por ali
Como se nada fossem
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
olhar
Olhando as negras pedras desta calçada
Imagino quantos por aqui não passaram
Carregando consigo tanta miséria
Seja ela de que tipo seja
Olhando nos olhos dos que por aqui passam
Consigo ver o negro que as envolve
Tristeza, mágoa, ódio... ou apenas desânimo
Sejam os sentimentos de que origem sejam
E olho para o futuro
Sem conseguir esconder o medo
De que tudo o que nele se esconde
Seja apenas o que não quero ver.
Imagino quantos por aqui não passaram
Carregando consigo tanta miséria
Seja ela de que tipo seja
Olhando nos olhos dos que por aqui passam
Consigo ver o negro que as envolve
Tristeza, mágoa, ódio... ou apenas desânimo
Sejam os sentimentos de que origem sejam
E olho para o futuro
Sem conseguir esconder o medo
De que tudo o que nele se esconde
Seja apenas o que não quero ver.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
No lugar certo...
Na hora certa, mas no momento errado.
Uma hora tem tantos minutos que a espera pode levar à precipitação...
Uma hora tem tantos minutos que a espera pode levar à precipitação...
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Estado social
Bem, agora com este aumento do IVA estamos quase a alcançar a Suécia, por exemplo, ...
Eu não me importava de pagar o IVA se tivesse retorno do mesmo.
Cada vez pagamos mais impostos, cada vez se privatiza mais e cada vez existem menos direitos sociais... afinal os nossos impostas são para quê?
Ora, segundo a Wikipédia, segue a explicação de estado social (muito bem implantado na Suécia):
Estado de bem-estar social (em inglês: Welfare State), também conhecido como Estado-providência, é um tipo de organização política e econômica que coloca o Estado (nação) como agente da promoção (protetor e defensor) social e organizador da economia. Nesta orientação, o Estado é o agente regulamentador de toda vida e saúde social, política e econômica do país em parceria com sindicatos e empresas privadas, em níveis diferentes, de acordo com a nação em questão. Cabe ao Estado do bem-estar social garantir serviços públicos e proteção à população.[1]Os Estados de bem-estar social desenvolveram-se principalmente na Europa, onde seus princípios foram defendidos pela social-democracia, tendo sido implementado com maior intensidade nos Estados Escandinavos (ou países nórdicos) tais como Suécia, Dinamarca, Noruega e Finlândia),[2] sob a orientação do economista e sociologista sueco Karl Gunnar Myrdal. Ironicamente Gunnar Myrdal, um dos principais idealizadores do Estado de bem-estar-social dividiu, em 1974, o Prêmio de Ciências Econômicas (Premio Nobel) com seu rival ideológico Friedrich August von Hayek, um dos maiores defensores do livre mercado, economista da Escola Austríaca.Esta forma de organização político-social, que se originou da Grande Depressão, se desenvolveu ainda mais com a ampliação do conceito de cidadania, com o fim dos governos totalitários da Europa Ocidental (nazismo, fascismo etc.) com a hegemonia dos governos sociais-democratas e, secundariamente, das correntes euro-comunistas, com base na concepção de que existem direitos sociais indissociáveis à existência de qualquer cidadão.Pelos princípios do Estado de bem-estar social, todo o indivíduo teria o direito, desde seu nascimento até sua morte, a um conjunto de bens e serviços que deveriam ter seu fornecimento garantido seja diretamente através do Estado ou indiretamente, mediante seu poder de regulamentação sobre a sociedade civil. Esses direitos incluiriam a educação em todos os níveis, a assistência médica gratuita, o auxílio ao desempregado, a garantia de uma renda mínima, recursos adicionais para a criação dos filhos, etc.
Eu não me importava de pagar o IVA se tivesse retorno do mesmo.
Cada vez pagamos mais impostos, cada vez se privatiza mais e cada vez existem menos direitos sociais... afinal os nossos impostas são para quê?
Ora, segundo a Wikipédia, segue a explicação de estado social (muito bem implantado na Suécia):
Estado de bem-estar social (em inglês: Welfare State), também conhecido como Estado-providência, é um tipo de organização política e econômica que coloca o Estado (nação) como agente da promoção (protetor e defensor) social e organizador da economia. Nesta orientação, o Estado é o agente regulamentador de toda vida e saúde social, política e econômica do país em parceria com sindicatos e empresas privadas, em níveis diferentes, de acordo com a nação em questão. Cabe ao Estado do bem-estar social garantir serviços públicos e proteção à população.[1]Os Estados de bem-estar social desenvolveram-se principalmente na Europa, onde seus princípios foram defendidos pela social-democracia, tendo sido implementado com maior intensidade nos Estados Escandinavos (ou países nórdicos) tais como Suécia, Dinamarca, Noruega e Finlândia),[2] sob a orientação do economista e sociologista sueco Karl Gunnar Myrdal. Ironicamente Gunnar Myrdal, um dos principais idealizadores do Estado de bem-estar-social dividiu, em 1974, o Prêmio de Ciências Econômicas (Premio Nobel) com seu rival ideológico Friedrich August von Hayek, um dos maiores defensores do livre mercado, economista da Escola Austríaca.Esta forma de organização político-social, que se originou da Grande Depressão, se desenvolveu ainda mais com a ampliação do conceito de cidadania, com o fim dos governos totalitários da Europa Ocidental (nazismo, fascismo etc.) com a hegemonia dos governos sociais-democratas e, secundariamente, das correntes euro-comunistas, com base na concepção de que existem direitos sociais indissociáveis à existência de qualquer cidadão.Pelos princípios do Estado de bem-estar social, todo o indivíduo teria o direito, desde seu nascimento até sua morte, a um conjunto de bens e serviços que deveriam ter seu fornecimento garantido seja diretamente através do Estado ou indiretamente, mediante seu poder de regulamentação sobre a sociedade civil. Esses direitos incluiriam a educação em todos os níveis, a assistência médica gratuita, o auxílio ao desempregado, a garantia de uma renda mínima, recursos adicionais para a criação dos filhos, etc.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
O palco
O palco está montado.
Os actores preparados.
A cena estudada...
E público só espera o desfecho da história.
Sim, porque a tragédia é anunciada em cartaz, em cada canto da cidade.
Mas, se o palco é na rua de todos e o público é o povo...
Porque não participar nesta peça de teatro e construir um novo final?
Os actores preparados.
A cena estudada...
E público só espera o desfecho da história.
Sim, porque a tragédia é anunciada em cartaz, em cada canto da cidade.
Mas, se o palco é na rua de todos e o público é o povo...
Porque não participar nesta peça de teatro e construir um novo final?
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Ciclo
Tudo tinha o formato do seu corpo.
Estava na altura de remodelar
Tudo de novo.
E nessa mudança
Tudo se forma...
E o ciclo recomeça
Estava na altura de remodelar
Tudo de novo.
E nessa mudança
Tudo se forma...
E o ciclo recomeça
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Sol de liberdade
O sol surgiu,
Lá no alto... inatingível.
Porém, escondido por nuvens espessas...
Ele está lá, mas não o vemos,
Não hoje.
Ele e a tão proclamada liberdade
Estão em tudo semelhantes.
(Nascemos, vivemos e morremos dependendo dos cuidados de saúde prestados por outros e cobrados pelos mesmos. Trabalhamos para o lucro desses mesmos, para miséria de tantos outros. Estudamos ou não o fazemos com a frustação iminente de quem vai trabalhar toda a vida por menos de nada. Habitamos em lugares que são nossos, sem o serem de facto.
Que liberdade é essa que nos deixa aprisionados?)
Lá no alto... inatingível.
Porém, escondido por nuvens espessas...
Ele está lá, mas não o vemos,
Não hoje.
Ele e a tão proclamada liberdade
Estão em tudo semelhantes.
(Nascemos, vivemos e morremos dependendo dos cuidados de saúde prestados por outros e cobrados pelos mesmos. Trabalhamos para o lucro desses mesmos, para miséria de tantos outros. Estudamos ou não o fazemos com a frustação iminente de quem vai trabalhar toda a vida por menos de nada. Habitamos em lugares que são nossos, sem o serem de facto.
Que liberdade é essa que nos deixa aprisionados?)
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Perfect day!
Embarcamos.
Mais do que a lugares, o barco levou-nos para um dia que ficará para sempre nas nossas memórias.
O cenário foi a Ria de Aveiro.
Ancoramos e desancoramos, sentimos os salpicos da água no rosto, o vento, vimos aquelas terras de outra prespectiva e tudo foi perfeito!
Mais do que a lugares, o barco levou-nos para um dia que ficará para sempre nas nossas memórias.
O cenário foi a Ria de Aveiro.
Ancoramos e desancoramos, sentimos os salpicos da água no rosto, o vento, vimos aquelas terras de outra prespectiva e tudo foi perfeito!
Senti uma alegria imensa e a certeza de que estes pequenos momentos existem para que nunca perdamos o sorriso.
E quero partilha-lo sempre contigo!
Efemeridade
As borboletinhas continuam
Sempre que te olho
Sempre que me tocas...
Talvez porque a efemeridade
Não exista em mim
E não faça parte de nós.
Sempre que te olho
Sempre que me tocas...
Talvez porque a efemeridade
Não exista em mim
E não faça parte de nós.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Contra
Caos e destruição
E ao ritmo das contracções
Soam tiros e bombas
No meio da morte
A vida
E agora?
E ao ritmo das contracções
Soam tiros e bombas
No meio da morte
A vida
E agora?
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Na tal tela
Figurantes neste filme
Do qual desconhecemos o guião
Ansiamos que gritem:
FIM!
E assim sim
Possamos escrever a nossa história.
Do qual desconhecemos o guião
Ansiamos que gritem:
FIM!
E assim sim
Possamos escrever a nossa história.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
A procura
Procuro o nada em mim
Encontro o tudo em ti.
E nesta procura incessante
Não me vejo,
Aniquilo-me...
Encontro-me nos teus olhos
E vejo nada.
Quero que me queiras
Não que me leves...
Encontro o tudo em ti.
E nesta procura incessante
Não me vejo,
Aniquilo-me...
Encontro-me nos teus olhos
E vejo nada.
Quero que me queiras
Não que me leves...
terça-feira, 13 de julho de 2010
A fuga
Lá estava ele na esplanada.
Passei ao largo como que a esconder-me do mundo.
Ele olhou, levantou-se e correu para mim.
Beijou-me!
Eu fugia de quem me procurava!
Passei ao largo como que a esconder-me do mundo.
Ele olhou, levantou-se e correu para mim.
Beijou-me!
Eu fugia de quem me procurava!
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Eis-me nos 30!
Ao contrario do que sempre esperei
Não me sinto envelhecer.
Sinto que estou a começar a viver
Um ciclo de novidades
Talvez fora de tempo?
Talvez a seu tempo!
Talvez no meu tempo...
Não me sinto envelhecer.
Sinto que estou a começar a viver
Um ciclo de novidades
Talvez fora de tempo?
Talvez a seu tempo!
Talvez no meu tempo...
sexta-feira, 2 de julho de 2010
é assim
Incessante necessidade de um abraço
Constante procura de um sorriso
Insaciável necessidade de um beijo
Desejo absurdo de te ter...
E basta o teu olhar em mim
Constante procura de um sorriso
Insaciável necessidade de um beijo
Desejo absurdo de te ter...
E basta o teu olhar em mim
quinta-feira, 1 de julho de 2010
e vou...
Longe de ti
Tudo é lento
Como se existisse uma conspiração
Para prolongar a distância...
Corro contra ela
Corro para ti.
Tudo é lento
Como se existisse uma conspiração
Para prolongar a distância...
Corro contra ela
Corro para ti.
terça-feira, 29 de junho de 2010
Sonhadora
E sonhava, sonhava...
Viveu sonhando.
E sonhou que os viveu...
Morrendo sem viver,
Nem sonhos nem vida.
Viveu sonhando.
E sonhou que os viveu...
Morrendo sem viver,
Nem sonhos nem vida.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Seja peixoto canhoto, seja martins silva... tem sempre dois nome
O amor consegue fazer com que o mundo
seja apenas o cenário de um sonho!
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Há muita ignorância
Os ignorantes não sabem,
Pensam serem pensadores,
Ignorando que essa é a postura
Do maior dos ignorantes.
Ignorem esses ignorantes
Cuja ignorância transcende a arrogância...
Pensam serem pensadores,
Ignorando que essa é a postura
Do maior dos ignorantes.
Ignorem esses ignorantes
Cuja ignorância transcende a arrogância...
sexta-feira, 28 de maio de 2010
O pescador
Viveu fazendo da areia a sua cama
E da lua o seu candeeiro.
O mar embalava-o nas longas noites,
E som entoava melódico
Na pobre cabana,
Construída com pouca mais que tábuas
De velhos barcos destruídos pelas ondas.
Aquela praia era a sua vida
E as suas pegadas...
Ele não as consegue levar.
E da lua o seu candeeiro.
O mar embalava-o nas longas noites,
E som entoava melódico
Na pobre cabana,
Construída com pouca mais que tábuas
De velhos barcos destruídos pelas ondas.
Aquela praia era a sua vida
E as suas pegadas...
Ele não as consegue levar.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
A velha
A luz ténue do candeeiro publico
Iluminava a sala.
Na velha poltrona,
Sentada a velha dona.
A chuva caia copiosamente.
Parecia que revia em cada gota,
Cada lágrima contida por tão longo tempo.
-Pelo menos a chuva sabe que ao cair será sentida- pensava ela-
As minhas lágrimas não, nem as choradas, nem as escondidas.
Ninguém as sabe, só eu...
De mim ninguém sabe... nem eu.
Iluminava a sala.
Na velha poltrona,
Sentada a velha dona.
A chuva caia copiosamente.
Parecia que revia em cada gota,
Cada lágrima contida por tão longo tempo.
-Pelo menos a chuva sabe que ao cair será sentida- pensava ela-
As minhas lágrimas não, nem as choradas, nem as escondidas.
Ninguém as sabe, só eu...
De mim ninguém sabe... nem eu.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Velho e só
Arrasta o seu corpo velho
Sozinho e solitário...
Empurrado pelos velhos fantasmas
Companheiros de toda a vida.
Sozinho e solitário...
Empurrado pelos velhos fantasmas
Companheiros de toda a vida.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
A casa
As casas antigas, com história, têm outro valor...
Têm uma alma própria, capaz de teletransportar quem por lá passa, não para o futuro mas para um passado!
Um passado que parece revivido a cada passo que se dá ao percorrer o velho soalho, a cada janela que se abre acompanhada pelo sol, a cada parede manchada pelo velho mobiliário e quadros que a habitavam...
Têm uma alma própria, capaz de teletransportar quem por lá passa, não para o futuro mas para um passado!
Um passado que parece revivido a cada passo que se dá ao percorrer o velho soalho, a cada janela que se abre acompanhada pelo sol, a cada parede manchada pelo velho mobiliário e quadros que a habitavam...
Não acredito em fantasmas... acredito nas histórias.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Fumo, fumaça e o resto da cachaça
Pega no cigarro.
O lume dá-lhe vida
Que cada travo consome
Fica no ar o cheiro da saudade
Fica na boca o sabor do proibido...
Entre o fumo e a fumaça
Esquecesse da sua desgraça.
Fica o copo vazio
E corpo de alma já vazio
Enche-o.
E enche e vasa...
E entre a cachaça e o copo
Vasa um vida
Como fumaça,
Consumida.
O lume dá-lhe vida
Que cada travo consome
Fica no ar o cheiro da saudade
Fica na boca o sabor do proibido...
Entre o fumo e a fumaça
Esquecesse da sua desgraça.
Fica o copo vazio
E corpo de alma já vazio
Enche-o.
E enche e vasa...
E entre a cachaça e o copo
Vasa um vida
Como fumaça,
Consumida.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Orai
Haja fé...
Bem vamos precisar dela.
Precisamos de pagar pelos nossos erros
Mais por sacrifio do que por zelo.
Para ele lá estar alguém fez por isso.
Mas entre maioria e minoria
Todos pagam a factura
Que apenas alguns pediram.
Orai, orai
Ora ai está.
Bem vamos precisar dela.
Precisamos de pagar pelos nossos erros
Mais por sacrifio do que por zelo.
Para ele lá estar alguém fez por isso.
Mas entre maioria e minoria
Todos pagam a factura
Que apenas alguns pediram.
Orai, orai
Ora ai está.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Estranha gente
O Benfica ganha o campeonato
O país pára para festejar.
O Papa vem a Portugal
O país pára para festejar
O ministro diz que o iva deve subir
E o pais continua a festejar.
Estranha gente a deste país...
Esta estranha gente bem se lamenta
Mas estranhamente pouco mais que isso.
O país pára para festejar.
O Papa vem a Portugal
O país pára para festejar
O ministro diz que o iva deve subir
E o pais continua a festejar.
Estranha gente a deste país...
Esta estranha gente bem se lamenta
Mas estranhamente pouco mais que isso.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Realmente meu
A ira consome as entranhas do seu ser.
Rasga as suas roupas
Como se do seu corpo se tratasse.
Retiram de si tudo o que não é realmente seu
Com uma brutalidade cobarde.
Retirem tudo! - grita -
Ninguem conseguira retirar,
Por muito que me torturem ao tentar,
Aquilo que é
Realmente meu.
Rasga as suas roupas
Como se do seu corpo se tratasse.
Retiram de si tudo o que não é realmente seu
Com uma brutalidade cobarde.
Retirem tudo! - grita -
Ninguem conseguira retirar,
Por muito que me torturem ao tentar,
Aquilo que é
Realmente meu.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Menina Medeiros
A menina Medeiros decidiu prescindir da comparticipação nas suas despesas de viagens a Paris...
Citando a mesma: 'há limites para tudo!'
Não poderia estra mais de acordo.
O altruismos desta menina faz com que eu não perca a fé no ser humano!
Citando a mesma: 'há limites para tudo!'
Não poderia estra mais de acordo.
O altruismos desta menina faz com que eu não perca a fé no ser humano!
terça-feira, 27 de abril de 2010
liberdade
Escancaram as portadas...
Para a luz entrar
Para o ar fluir
Para se sentir livre.
Ficou naquele espaço
Pensando ser livre
Durante mais tempo do que o pensava
Um dia olhou ao fundo
E quis sentir o que via
Descobriu que nunca tinha sido livre...
Viveu preso na liberdade concedida...
Para a luz entrar
Para o ar fluir
Para se sentir livre.
Ficou naquele espaço
Pensando ser livre
Durante mais tempo do que o pensava
Um dia olhou ao fundo
E quis sentir o que via
Descobriu que nunca tinha sido livre...
Viveu preso na liberdade concedida...
Respostas
Poderia dizer que sim
Mesmo sabendo que a resposta era não
Mas se a verdade deve estar dentro de nós
Como viver numa mentira.
Mesmo sabendo que a resposta era não
Mas se a verdade deve estar dentro de nós
Como viver numa mentira.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
comentários
E todos os comentários aos meus rabiscos
deixaram de o ser
Alguém pegou numa borracha e os levou daqui...:(
segunda-feira, 12 de abril de 2010
*
Ninguém ouve o que digo.
Nem tão pouco o que escrevo.
Não vou deixar de pensar,
Apenas vou deixar de o dizer...
Mas não a todos.
Nem tão pouco o que escrevo.
Não vou deixar de pensar,
Apenas vou deixar de o dizer...
Mas não a todos.
terça-feira, 6 de abril de 2010
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Vai e vem
À gente que vai
À gente que vem.
E é este vaivém
Que traz quem me ama
E que leva também.
E neste vaivém
Ficam cheiros e lembranças
E esquecimentos...
Vem que quero-te agora
Não quero que vás jamais.
À gente que vem.
E é este vaivém
Que traz quem me ama
E que leva também.
E neste vaivém
Ficam cheiros e lembranças
E esquecimentos...
Vem que quero-te agora
Não quero que vás jamais.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Dia da mentiras
Hoje é o dia das mentiras.
A diferença em relação aos outros dias?
Hoje todos desconfiam uns dos outros...
Amanhã já acreditam... em tudo o que lhes dizem, e tanta mentira se diz.
A diferença em relação aos outros dias?
Hoje todos desconfiam uns dos outros...
Amanhã já acreditam... em tudo o que lhes dizem, e tanta mentira se diz.
terça-feira, 30 de março de 2010
E agora?
Não vou fugir (nem saberia para onde)
Não vou correr (para tropeçar na primeira pedra)
Mas não vou ficar aqui.
À espera que a velhice me consuma corpo e alma
Que transforme o resumo da minha vida em nada.
Vou cair certamente...
Mas hei-de, sempre, acabar por me erguer.
Não vou correr (para tropeçar na primeira pedra)
Mas não vou ficar aqui.
À espera que a velhice me consuma corpo e alma
Que transforme o resumo da minha vida em nada.
Vou cair certamente...
Mas hei-de, sempre, acabar por me erguer.
sexta-feira, 26 de março de 2010
querer
É bom querer
Faz-nos avançar...
Querer tudo (por (a) seu lado)...
Não deixa ter verdadeiramente nada.
Faz-nos avançar...
Querer tudo (por (a) seu lado)...
Não deixa ter verdadeiramente nada.
quinta-feira, 25 de março de 2010
Lugares
Parece estar sempre no sítio errado...
Mas não quer mudar de lugar...
Sabe lá qual será o certo...
Tudo muda com o tempo...
Até a certeza de estar no sitio errado...
Até a incerteza de ir para o lugar certo...
quarta-feira, 24 de março de 2010
2013
Agarro-me à ideia de que tudo vai melhorar.
Que iremos lutar por um mundo melhor
Não ânsia de não me deixar cair
Arrastado pelas noticias de nos estrangulam
Que aniquilam a ideia de sociedade próspera
Promessas de sacrificios...
E assim continuamos!
Que iremos lutar por um mundo melhor
Não ânsia de não me deixar cair
Arrastado pelas noticias de nos estrangulam
Que aniquilam a ideia de sociedade próspera
Promessas de sacrificios...
E assim continuamos!
terça-feira, 23 de março de 2010
Tempo
'Dá tempo ao tempo.'
'Tudo vem a seu tempo.'
Acontece que tenho pressa...
E medo que o tempo me vença
Bifurcação
Caminhavam em silêncio à algum tempo...
Olharam-se mas não se conheciam mais...
Trocaram um beijo e não encontraram o que procuravam...
E os passos partilhados conduziram a uma bifurcação...
Olharam-se mas não se conheciam mais...
Trocaram um beijo e não encontraram o que procuravam...
E os passos partilhados conduziram a uma bifurcação...
segunda-feira, 22 de março de 2010
TV
Caixa mágica!
Caixa trágica!
Informações:
1. Este aparelhozinho tem a capacidade de alterar opiniões, qual lavagem cerebral a grande escala...
2. Mostra histórias da nossa História, muitas vezes segundo pontos de vista que as transformam num filme, em que qualquer diferença com a realidade não é pura coincidência...
3. Nem todos os acontecimentos diários são relatados nos noticiários, sendo aconselhado que não tome tudo como certo e sabido...
4. Os programas de entretenimento servem para ocupar o cérebro do povo para que não veja a verdadeira palhaçada em que o país se transforma a cada segundo que passa...
5. Etc, etc, etc...
Segue a emissão!
sexta-feira, 19 de março de 2010
Ao meu pai
As homenagens e os presentes não necessitam de datas previamente estabelecidas mas não posso deixar de dizer o que me vai na alma no dia de hoje.
Tenho muito orgulho do meu pai! É um grande homem e um excelente pai.
O que me vem à lembrança?
Quando era miuda ele levava-me ao domingo de manhã a uma rádio da cidade que tinha um programa para as crianças em que podiamos cantar ou dizer alguma coisa que achassemos importante... Podem imaginar a desgraça que era mas por certo para ele era um orgulho, era a sua princesa! =)
Recordo-me de dormir aconchegada no seu colo... adorava!
Lembro-me de ele chegar à sexta feira a casa, porque passava a semana fora, e acudir às minhas súplicas de não querer comer mais... e de trazer romãs, oh que bom que era...
Os nossos passeios ao Domingo num fantástico Mini azul...
Quando iamos para a praia adorava brincar com ele. Tentou ensinar-me a nadar... não teve grandes resultados...lolol Mas era divertido agarrar-me ao seu pescoço a gritar:
- Ai paiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii que me afogoooooooooo! - ao que ele respondia:
- O pai está aqui!
Sentia-me segura mas aquele teatro fazia parte, né?
Uma vez decidi aventurar-me numa descida na minha bicicleta, só me esqueci de um pormenor... a bicicleta não tinha travões. Desmaiei. Acordei em casa da minha avó, no sofá, com o meu pai ao meu lado em desespero :)
E tantas outras boas recordações...
Sempre esteve do meu lado... sempre!
Isso é ser pai, não?
Resta-me desejar que ele me acompanhe por muitos anos!
Tenho muito orgulho do meu pai! É um grande homem e um excelente pai.
O que me vem à lembrança?
Quando era miuda ele levava-me ao domingo de manhã a uma rádio da cidade que tinha um programa para as crianças em que podiamos cantar ou dizer alguma coisa que achassemos importante... Podem imaginar a desgraça que era mas por certo para ele era um orgulho, era a sua princesa! =)
Recordo-me de dormir aconchegada no seu colo... adorava!
Lembro-me de ele chegar à sexta feira a casa, porque passava a semana fora, e acudir às minhas súplicas de não querer comer mais... e de trazer romãs, oh que bom que era...
Os nossos passeios ao Domingo num fantástico Mini azul...
Quando iamos para a praia adorava brincar com ele. Tentou ensinar-me a nadar... não teve grandes resultados...lolol Mas era divertido agarrar-me ao seu pescoço a gritar:
- Ai paiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii que me afogoooooooooo! - ao que ele respondia:
- O pai está aqui!
Sentia-me segura mas aquele teatro fazia parte, né?
Uma vez decidi aventurar-me numa descida na minha bicicleta, só me esqueci de um pormenor... a bicicleta não tinha travões. Desmaiei. Acordei em casa da minha avó, no sofá, com o meu pai ao meu lado em desespero :)
E tantas outras boas recordações...
Sempre esteve do meu lado... sempre!
Isso é ser pai, não?
Resta-me desejar que ele me acompanhe por muitos anos!
quarta-feira, 17 de março de 2010
Contingência da adolescência
Na adolescência achamos que podemos mudar o mundo... Na idade adulta deparamo-nos com realidades bem diferentes dos nossos sonhos e poucos conseguem manter a determinação para alcaçar os seus objectivos.
Ergam os punhos!
Elevem a vossa voz!
Tenham força para concretizer os vossos sonhos e fazer deles realidades!
Ergam os punhos!
Elevem a vossa voz!
Tenham força para concretizer os vossos sonhos e fazer deles realidades!
quinta-feira, 11 de março de 2010
Eles lá sabem...
Diabos o levem...
Só Deus sabe...
(E os anjos entoam cânticos celestes sob o fogo do inferno)
Ouvi dizer
Ouvi dizer que o nosso amor acabou.
Pois eu não tive a noção do seu fim!
Pelo que eu já tentei,
Eu não vou vê-lo em mim:
Se eu não tive a noção de ver nascer um homem.
E ao que eu vejo,
Tudo foi para ti
Uma estúpida canção que só eu ouvi!
E eu fiquei com tanto para dar
E agora
Não vais achar nada bem
Que eu pague a conta em raiva!
E pudesse eu pagar de outra forma!
Ouvi dizer que o mundo acaba amanhã,
E eu tinha tantos planos pra depois!
Fui eu quem virou as páginas
Na pressa de chegar até nós;
Sem tirar das palavras seu cruel sentido!
Sobre a razão estar cega:
Resta-me apenas uma razão,
Um dia vais ser tu
E um homem como tu;
Como eu não fui;
Um dia vou-te ouvir dizer:
E pudesse eu pagar de outra forma!
Sei que um dia vais dizer:
E pudesse eu pagar de outra forma!
A cidade está deserta,
E alguém escreveu o teu nome em toda a parte:
Nas casas, nos carros, nas pontes, nas ruas.
Em todo o lado essa palavra
Repetida ao expoente da loucura!
Ora amarga! Ora doce!
Pra nos lembrar que o amor é uma doença,
Quando nele julgamos ver a nossa cura!
Comentários...
Presidente da TAP afirmou em entrevista concedida à Agência Lusa, considerar que "greves é algo do século passado ou do século anterior".Este comentário passou também no telejornal de horário nobre e mereceu o seguinte comentário por parte do menino que se insurge lá em casa :)
Este senhor é um ignorante. Não fosse ele um estrangeiro a administrar um empresa portuguesa e saberia que o direito à greve está consagrado pela Constituição da República (Peter Punk, a pedido do mesmo)
terça-feira, 9 de março de 2010
Desistência.
A dor e o sofrimento, o desespero e incapacidade de ver uma luz ao fundo do túnel precipita o ser humano para um abismo sem retorno: o suicidio.
Que tormentos assombram as suas vidas?
Quantos dias e noites choram, realmente ou só para si, sim porque os choros da alma ninguém os vê mas são bem mais dolorosos e muitas vezes só são ouvidos quando já só resta a lembraça do que já foi.
Quantos dias e noites pedem para jamais acordarem ou renascerem no amanhã com uma nova vida até cessarem a sua.
Devem sentir uma solidão imensa, sem ninguém com quem partilhar os seus problemas mesmo vivendo rodeados de pessoas...
Não os condenem...
Viveram condenados e condenaram a sua vida.
Por quantos dias e noites...
Que tormentos assombram as suas vidas?
Quantos dias e noites choram, realmente ou só para si, sim porque os choros da alma ninguém os vê mas são bem mais dolorosos e muitas vezes só são ouvidos quando já só resta a lembraça do que já foi.
Quantos dias e noites pedem para jamais acordarem ou renascerem no amanhã com uma nova vida até cessarem a sua.
Devem sentir uma solidão imensa, sem ninguém com quem partilhar os seus problemas mesmo vivendo rodeados de pessoas...
Não os condenem...
Viveram condenados e condenaram a sua vida.
Por quantos dias e noites...
segunda-feira, 8 de março de 2010
Once - Falling slowly
I don’t know you
But I want you
All the more for that
Words fall through me
And always fool me
And I can’t react
And games that never amount
To more than they’re meant
Will play themselves out
Take this sinking boat and point it home
We’ve still got time
Raise your hopeful voice you have a choice
You’ve made it now
Falling slowly, eyes that know me
And I can’t go back
Moods that take me and erase me
And I’m painted black
You have suffered enough
And warred with yourself
It’s time that you won
Take this sinking boat and point it home
We’ve still got time
Raise your hopeful voice you had a choice
You’ve made it now
Falling slowly sing your melody
I’ll sing along
sexta-feira, 5 de março de 2010
Conjugação
Para os Homens, o passado, o presente e o futuro serão sempre mais que questões relacionadas com tempos verbais.
Os tempos verbais e a sua diversidade de conjugações estão explicados e impressos nas gramáticas de lingua portuguesa com toda a sua complexidade e lógica, que a há.
Mas existem tempos, que serão conjugados por esses tempos, que estão impressos nos corpos e nas almas, conjugados com outros corpos e almas com toda a sua complexidade e lógica, que nem sempre a há.
Assim se escrevem histórias...
Os tempos verbais e a sua diversidade de conjugações estão explicados e impressos nas gramáticas de lingua portuguesa com toda a sua complexidade e lógica, que a há.
Mas existem tempos, que serão conjugados por esses tempos, que estão impressos nos corpos e nas almas, conjugados com outros corpos e almas com toda a sua complexidade e lógica, que nem sempre a há.
Assim se escrevem histórias...
quarta-feira, 3 de março de 2010
Histórias
Existem histórias...
...que deveriam ser perdidas
...sonhadas que deveriam ser vividas
...que jamais deveriam ser esquecidas
...que se resumem num livro
...que parecem retiradas de uma película
...que anseiam serem encontradas
Qual é a tua?
Ele e ela
Ela era insegura.
Ele segurava-a.
Mas houve um dia que ele balançou...
E ela não o agarrou.
Ele segurava-a.
Mas houve um dia que ele balançou...
E ela não o agarrou.
terça-feira, 2 de março de 2010
Revolta...
Por vezes parece que a sorte e a maldade caminham lado a lado.
Do lado que quem pouco tem parece que só caem os males do mundo, em cima dos que muito possuem nada tomba e quando isso acontece parecem protegidos pela 'sorte' e tudo de desvanece como se nada tivesse acontecido.
Existe quem acorde de madrugada para ir trabalhar com sono inversamente proporcional ao dinheiro do mês (porque outro não tem) e a estes se exige que cumpram as suas obrigações: pagamento impostos, cumprimento de horários, esforço na execução das suas tarefas, aceitação pelo baixo salário, pelo custo absurdo da habitação...
Compreendam e aceitem?
Não compreendo! Não aceito!
E irei lutar para que esta hipocrisia instalada se desvaneça e todos possam trabalhar e viver e não apenas trabalhar até morrer!
Do lado que quem pouco tem parece que só caem os males do mundo, em cima dos que muito possuem nada tomba e quando isso acontece parecem protegidos pela 'sorte' e tudo de desvanece como se nada tivesse acontecido.
Existe quem acorde de madrugada para ir trabalhar com sono inversamente proporcional ao dinheiro do mês (porque outro não tem) e a estes se exige que cumpram as suas obrigações: pagamento impostos, cumprimento de horários, esforço na execução das suas tarefas, aceitação pelo baixo salário, pelo custo absurdo da habitação...
Compreendam e aceitem?
Não compreendo! Não aceito!
E irei lutar para que esta hipocrisia instalada se desvaneça e todos possam trabalhar e viver e não apenas trabalhar até morrer!
segunda-feira, 1 de março de 2010
Ovelhas negras
- Dizem que as ovelhas negras são malvadas... e as outras não.
- Então anda meio mundo enganado e outro tanto distraído.
-Porque dizes isso?
- Nunca ouviste falar em descoloração?
Natureza humana
Sismos em vários pontos do mundo
Terramotos em outros tantos
Chuvas intensas que tudo arrastam
Ventos furiosos que tudo leva.
Sismo no que eles sentiram e sentirão
Terra e mortos por todo o lado
Choros intensos, lágrimas de tantas gentes
Violenta se torna a fúria do homem.
A Terra treme
As paisagens mudam
A morte instala-se.
Mas parece que tudo o resto permanece igual.
Terramotos em outros tantos
Chuvas intensas que tudo arrastam
Ventos furiosos que tudo leva.
Sismo no que eles sentiram e sentirão
Terra e mortos por todo o lado
Choros intensos, lágrimas de tantas gentes
Violenta se torna a fúria do homem.
A Terra treme
As paisagens mudam
A morte instala-se.
Mas parece que tudo o resto permanece igual.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Sonhei
Sonhei que sonhei
Que vivia o que vivia
Que amava o que amava
Da forma que amava
E desse sonho só despertava
Quando já não acordava
Que vivia o que vivia
Que amava o que amava
Da forma que amava
E desse sonho só despertava
Quando já não acordava
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Guerra
Lançam-se granadas de fogo
Grita-se por socorro
Seguem-se provocações
E logo as retaliações...
Ninguém sabe quem a começou...
Poucos a querem terminar...
Grita-se por socorro
Seguem-se provocações
E logo as retaliações...
Ninguém sabe quem a começou...
Poucos a querem terminar...
Bioteca
O mundo é uma biblioteca
Cada ser é um livro
Repleto de histórias...
Mas são poucos que os podem folhear
Ou ler toda a historia até ao seu final.
Cada ser é um livro
Repleto de histórias...
Mas são poucos que os podem folhear
Ou ler toda a historia até ao seu final.
Fear
Exitem medos que não consigo extinguir...
Nem tão pouco explicar.
Por vezes é uma luta que travo contra algo que existe em mim.
Por vezes as palavras parecem tiros...
E uma nova luta se inicia
Entre o que sei ser verdade e sinto que o seja
E...
Nem tão pouco explicar.
Por vezes é uma luta que travo contra algo que existe em mim.
Por vezes as palavras parecem tiros...
E uma nova luta se inicia
Entre o que sei ser verdade e sinto que o seja
E...
E vou deixando feridos espalhados por ai.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
...
Existe muita coisa para a qual não há explicação
E muitas mais são as duvidas que me inquietam.
E é nesta contanste procura
Que encontro o que não procurava.
E muitas mais são as duvidas que me inquietam.
E é nesta contanste procura
Que encontro o que não procurava.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
E se for um(a)....
Devaneio de alguém que nem sabe quem é
Ambição de alguém que quer esquecer quem foi
Glória de alguém que o sente por nada
Prepotência de quem nada tem
Orgulho de quem nada fez nem quer fazer
E se for apenas...
Ambição de alguém que quer esquecer quem foi
Glória de alguém que o sente por nada
Prepotência de quem nada tem
Orgulho de quem nada fez nem quer fazer
E se for apenas...
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Espelhado
Baú
Tenho no meu baú guardada
Toda a minha história.
Aquela que todos conhecem
E aquela que só eu.
Não falo de fotografias ou postais
Ou lembranças ou recortes de jornais
Mas de algo que transcende objectos
estando inevitavelmente a eles ligado...
Algo além de imagens captadas no momento...
E por tudo isso tão meu.
Não tem chave, não tem segredo, não tem esconderijo.
Está em constante movimento... eu e ele.
Toda a minha história.
Aquela que todos conhecem
E aquela que só eu.
Não falo de fotografias ou postais
Ou lembranças ou recortes de jornais
Mas de algo que transcende objectos
estando inevitavelmente a eles ligado...
Algo além de imagens captadas no momento...
E por tudo isso tão meu.
Não tem chave, não tem segredo, não tem esconderijo.
Está em constante movimento... eu e ele.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Tic-Tac
Esta névoa vai para além do tempo metereológico
Prolonga-se pelo tempo cronometrado pelo relógio
Pelo seu tic-tac constante e metódico
Por cada tic e cada tac tacteia-se uma mudança
Às vezes não perceptivel ao tacto
Mas mais existente e persistente.
Prolonga-se pelo tempo cronometrado pelo relógio
Pelo seu tic-tac constante e metódico
Por cada tic e cada tac tacteia-se uma mudança
Às vezes não perceptivel ao tacto
Mas mais existente e persistente.
sábado, 30 de janeiro de 2010
Open
O mundo abrange a terra que nos alberga
O universo o que os nossos olhos alcançam
A noite parece abrir horizontes
Pena que a luz diurna as feche...
Quando se fecharem as cortinas do mundo
O negro será o que será alcançado
Os horizontes serão abertos
As vidas serão fechadas.
O universo o que os nossos olhos alcançam
A noite parece abrir horizontes
Pena que a luz diurna as feche...
Quando se fecharem as cortinas do mundo
O negro será o que será alcançado
Os horizontes serão abertos
As vidas serão fechadas.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Abstenção
Abstenção: Privação ou desistência voluntária de um direito político, cívico ou social.
Pelo menos à quem utilize a abstenção construtiva...
E se a consequência for destrutiva?
Pelo menos à quem utilize a abstenção construtiva...
E se a consequência for destrutiva?
União do Mundo
Existem catástrofes que não são possiveis evitar: as naturais.
Em nome de delas juntam-se pessoas de todo o Mundo, indiferentes à cor da pele, às crenças religiosas e às convicções politicas...
Mas, e quando as catástrofes não são de origem natural?
Quando são provocadas por gente naturalmente sem escrúpulos?
Porque não vemos esta união para as parar?
Em nome de delas juntam-se pessoas de todo o Mundo, indiferentes à cor da pele, às crenças religiosas e às convicções politicas...
Mas, e quando as catástrofes não são de origem natural?
Quando são provocadas por gente naturalmente sem escrúpulos?
Porque não vemos esta união para as parar?
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
O jardim
Bela tarde de Primavera!
O calor já começa a marcar a sua presença. Já se ouve os pássaros, os jardins ganham cores diferentes... parece que tudo renasce.
Aquele jardim, no entanto, o mesmo que à uns longos anos testemunhou o primeiro beijo tímido entre dois enamorados, tinha algo de encantador. Ao contrário do que seria de esperar não perderam a jovialidade, claro que acompanhada pelo tom grisalho ou mesmo branco dos cabelos e pela postura já não tão recta de outros tempos, mas o sorriso descreve o essencial.
Percorrem os trilhos de mãos dadas e sentam-se naquele banco que tomam como seu.
Entre troca de carinhos muitas vezes não visiveis aos olhos de quem passa recordam o passado que viveram em conjunto, presentes em todos os momentos e concluem...
Valeu a pena viver!
O calor já começa a marcar a sua presença. Já se ouve os pássaros, os jardins ganham cores diferentes... parece que tudo renasce.
Aquele jardim, no entanto, o mesmo que à uns longos anos testemunhou o primeiro beijo tímido entre dois enamorados, tinha algo de encantador. Ao contrário do que seria de esperar não perderam a jovialidade, claro que acompanhada pelo tom grisalho ou mesmo branco dos cabelos e pela postura já não tão recta de outros tempos, mas o sorriso descreve o essencial.
Percorrem os trilhos de mãos dadas e sentam-se naquele banco que tomam como seu.
Entre troca de carinhos muitas vezes não visiveis aos olhos de quem passa recordam o passado que viveram em conjunto, presentes em todos os momentos e concluem...
Valeu a pena viver!
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Ai de quem?
Ai de ti
Ai de nós
E do mundo...
Pés na terra
Cabeça no ar
Vivendo um pesadelo a sonhar
Que as palavras se vão trocar
E a última desaparecer.
Nada é o que deveria ser
Ou se o é não deveria.
Ai de nós
E do mundo...
Pés na terra
Cabeça no ar
Vivendo um pesadelo a sonhar
Que as palavras se vão trocar
E a última desaparecer.
Nada é o que deveria ser
Ou se o é não deveria.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
A troca!
Bora lá comparar uma prenda!
Dirigimo-nos à loja e depois de escolher e proceder ao pagamento a lojista pergunta:
- Quer talão de troca sem valor?
Ao que respondi:
-Pode ser.
Prenda entregue (com o dito talão), troca necessária.
Passados uns dias encontrei a contemplada:
-Então, já trocaste a prenda?
-Sim! Não precisavas de gastar tanto dinheiro!
Oh céus! Para quê talões de troca sem preço! Poupem papel! Lol
Dirigimo-nos à loja e depois de escolher e proceder ao pagamento a lojista pergunta:
- Quer talão de troca sem valor?
Ao que respondi:
-Pode ser.
Prenda entregue (com o dito talão), troca necessária.
Passados uns dias encontrei a contemplada:
-Então, já trocaste a prenda?
-Sim! Não precisavas de gastar tanto dinheiro!
Oh céus! Para quê talões de troca sem preço! Poupem papel! Lol
Lá a trás...
Pouca-terra pouca-terra....
Acenou à partida.
Pouca-terra pouca-terra...
Levam o pouco que lhe restava
Pouca-terra pouca-terra...
O banco que sempre esteve naquele alpendre
Aguarda pelo choro de quem ficou.
Pouca-vida pouca-vida pouca-vida....
Acenou à partida.
Pouca-terra pouca-terra...
Levam o pouco que lhe restava
Pouca-terra pouca-terra...
O banco que sempre esteve naquele alpendre
Aguarda pelo choro de quem ficou.
Pouca-vida pouca-vida pouca-vida....
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Co(u)rvo
Antes de conseguir pisar o solo
Foi atingido.
Um tiro certeiro no seu coração:
Destruiram a sua ilha.
Desapareceu tudo o que respirava
Tudo o que florescia era uma miragem de negro.
O seu corpo negro
De corvo agora curvado
Era um tudo no nada.
Foi atingido.
Um tiro certeiro no seu coração:
Destruiram a sua ilha.
Desapareceu tudo o que respirava
Tudo o que florescia era uma miragem de negro.
O seu corpo negro
De corvo agora curvado
Era um tudo no nada.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Revoltem-se!
Quero gritar ao Mundo
Que o povo anseia liberdade e paz
Desta guerra diária que vivemos
Sem tiros, explosões ou canhões
Mas repleta de gente que morre a cada dia
Pois retiram-lhe o pouco que têm
E o entregam a quem se pavonei
Em reuniões e festas de hipocrisia.
E nesta batalha silenciosa
Vão silenciando...
Que o povo anseia liberdade e paz
Desta guerra diária que vivemos
Sem tiros, explosões ou canhões
Mas repleta de gente que morre a cada dia
Pois retiram-lhe o pouco que têm
E o entregam a quem se pavonei
Em reuniões e festas de hipocrisia.
E nesta batalha silenciosa
Vão silenciando...
2009
12 foram os passados.
O desejo é eterniza-los,
Prolongá-los pelo infinito
Com a adição de mais
De tudo o que conquistamos de bom.
O desejo é eterniza-los,
Prolongá-los pelo infinito
Com a adição de mais
De tudo o que conquistamos de bom.
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