A luz ténue do candeeiro publico
Iluminava a sala.
Na velha poltrona,
Sentada a velha dona.
A chuva caia copiosamente.
Parecia que revia em cada gota,
Cada lágrima contida por tão longo tempo.
-Pelo menos a chuva sabe que ao cair será sentida- pensava ela-
As minhas lágrimas não, nem as choradas, nem as escondidas.
Ninguém as sabe, só eu...
De mim ninguém sabe... nem eu.
Sei eu!
ResponderEliminar